Transportar cargas pelas rodovias brasileiras é uma atividade essencial para o funcionamento da economia. No entanto, também é uma das mais arriscadas: acidentes, roubos, incêndios e danos a terceiros fazem parte da realidade do setor. Pensando nisso, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) reforçou em 2025 a obrigatoriedade de que todo transportador rodoviário remunerado de cargas possua os seguros obrigatórios em dia.
A medida não é nova, mas sua fiscalização ganhou força com a Portaria SUROC nº 27/2025, que moderniza o processo de verificação. Agora, a ANTT realiza a checagem das apólices de forma digital e integrada às seguradoras, aumentando a agilidade e a confiabilidade do controle. Isso significa que não há espaço para irregularidades: quem estiver sem cobertura terá seu registro suspenso e ficará impedido de operar.
Quais são os seguros obrigatórios para o transportador rodoviário?
A ANTT exige três apólices fundamentais:
– RCTR-C (Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga – Cobre acidentes como colisões, tombamentos e incêndios).
– RC-DC (Responsabilidade Civil por Desaparecimento de Carga – Roubo, furto simples e qualificado, extorsão).
– RC-V (Responsabilidade Civil Facultativa – Danos materiais e corporais causados a terceiros durante o transporte).
Sem esses seguros, o transportador coloca em risco não apenas sua frota, mas também o patrimônio do embarcador (dono da carga) e a própria continuidade de sua empresa.
Por que a obrigatoriedade é positiva para o mercado?
O reforço da ANTT traz benefícios claros:
Segurança financeira – um sinistro pode custar milhões de reais; com a apólice, o prejuízo é transferido para a seguradora.
Confiabilidade nas estradas – embarcadores e clientes finais têm maior tranquilidade ao contratar transportadoras regulares.
Concorrência mais justa – empresas que cumprem a lei não perdem espaço para aquelas que cortam custos de forma ilegal.
Proteção da imagem – um acidente sem seguro pode comprometer a reputação e gerar processos longos e onerosos.
E se o transportador não tiver seguro?
Além de perder o registro na ANTT, a transportadora ficará vulnerável a:
– Ações judiciais milionárias;
– Bloqueios de contrato com grandes embarcadores;
– Perda de credibilidade no mercado;
– Risco de falência diante de um sinistro de grande porte.
O papel da LogiSafe
Na LogiSafe, sabemos que lidar com seguros de transporte exige conhecimento técnico e atenção aos detalhes. Nosso time auxilia transportadores e embarcadores a estruturarem as apólices corretas, garantindo que estejam em conformidade com a legislação e com as melhores práticas do mercado.
Mais do que cumprir uma obrigação legal, contratar o seguro correto é um investimento em continuidade, competitividade e segurança.
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